comportamento organizacional, Gestão empresarial

Se a sua empresa não tem fofoca, atire a primeira pedra…


A famosa ‘fofoca’ sobre o que acontecendo na empresa, é chamada tecnicamente de rede de rumores e, para alguns especialistas, rádio peão.

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Quanto mais instável a empresa e com uma cultura organizacional fraca, mais a rede de rumores prevalece na empresa.

Pode-se caracterizar os rumores, como:

  • Algo que não se consegue controlar a origem ou até onde poderá alcançar ou expandir.
  • Para muitos funcionários essa fonte de informação é mais verídica do que a comunicação formal que frequentemente chega atrasada.
  • Chega ser útil para um grupo de pessoas que possuem interesses da divulgação. Esse interesse poderá para alimentar uma rede de influência e poder como também para facilitar ou afetar determinadas informações estratégicas da empresa.

Toda a empresa possui rumores do que aconteceu, está acontecendo ou o que acontecerá. E sempre surgem em situações de ansiedades, ambiguidades e ou situações importantes que venham impactar nas pessoas.

O desafio é saber lidar e minimizar seus efeitos negativos. Para isso é importante que se tenha algumas práticas na empresa, tais como:

  • Ter uma comunicação aberta para tirar dúvidas.
  • Procurar reduzir o grau de ansiedade dos funcionários. O método utilizado, vai depender da questão ou o assunto que esteja provoncando essa ansiedade e insegurança.
  • Saber escolher o meio de comunicação mais eficiente para cada notícia ou informação da empresa para que possa chegar com eficácia e atingir seu objetivo.
  • Explicar decisões e comportamentos que possam parecer inconsistentes, injustos ou misteriosos.
  • Procurar fornecer informações de longo prazo, antecipando a rede de rumores.

Essas são algumas dicas, mas pense que jamais você consigará a exterminar a rede de rumores. Você sabendo trabalhar a realidade da sua empresa, poderá reduzir impactos e amplitudes.

E por mais contraditório que seja a existência dos rumores, também são consirados importantes na empresa porque consegue canalizar as ansiedades dos funcionários e uma forma de identificar temas importantes a serem trabalhados na organização.

Saiba transformá-los em ações positivas no ambiente da empresa!

Fonte:Robbins et al, 2011

comportamento organizacional, Cultura Organizacional, Empreendedor, Estratégias, Gestão empresarial, liderança

Quando não se tem tempo mais para nada?


As empresas passam por diversos estágios no decorrer dos anos. Se a empresa vai progredindo gradativamente, o empresário precisa também ajustar sua abordagem gerencial de acordo com esse crescimento.

Fotógrafa: Conceição Moraes

A grande questão é que muitos não conseguem visualizar esse crescimento até chegarem nas seguintes situações:

  • perder o controle da rotina da empresa,
  • haver um grau de estresse elevado por conseguir dar resposta em tempo hábil para atender seus funcionários e clientes,
  • crescimento  do número de reclamações dos clientes,
  • perder a qualidade de seu produto/serviço, ou
  • outras situações que venham gerar desquilibrio na empresa.

É natural no estágio inicial da empresa ter uma abordagem gerencial centralizada, uma vez que o empreendedor está implantando toda a rotina e imprimindo sua filosofia de trabalho na empresa.

Agora, ao implantar essa rotina faz necessário deixar espaço para o próximo estágio gerencial da empresa, que é a descentralização da gestão e o processo de delegar algumas atividades.

Atualmente, se você se identifica alguma situação citada acima e não tem tempo mais para nada, é momento de rever sua rotina! Logo, siga a seguinte dica:

  1. Liste todas atividades que você realiza de hora em hora, caso não consiga faça por expediente.
  2. Essa listagem faça durante uma semana, no mínimo.
  3. Quantifique quantas vezes cada atividade se repete.
  4. Comece analisar as atividades que mais se repete, através das perguntas a seguir:
    • Essa atividade é estratégica?
    • É rotineira? Qual o grau de complexidade?
    • Pode ser feita por outra pessoa, isto é um funcionário ou ser terceirizada?
    • Se pode ser feita por um funcionário, quais as rotinas, regras e diretrizes que ele precisa saber para executá-la?
    • As atividades mais básicas comece a delegar para o funcionário escolhido, orientando e passando como você gostaria que você executado e quais os indicadores de resultado dessa atividade.
    • Monitore as atividades que foram delegadas.

Dessa forma você começa a ter espaço para questões mais estratégicas, como por exemplo, pensar em melhorias e inovação de sua empresa. Além de ter qualidade de vida!